Sobre a verdade por trás da criação artística. Um retrato íntimo do que não aparece na ficha técnica: o medo, a culpa, a dor, a coragem e a vida que pulsa por trás de cada obra. Um convite para olhar além do suporte e da técnica, e enxergar a mulher que cria entre silêncios, interrupções e persistência. Publicado no blog oficial da curadora e escritora, este texto é um manifesto sobre o que não se vê — mas se sente.

Henrique Diogo traduz em Minas Gerais uma cartografia sensível da terra e do invisível. Com uma paleta vibrante de verdes, ocres e amarelos, sobreposta por gestos brancos caligráficos, a obra se torna um campo de força simbólico. Espiritualidade, ritmo e alquimia se entrelaçam, fazendo da pintura um espaço de escuta e reverência à natureza ancestral de sua origem.