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Régis: Amplificando a Voz Afro-Brasileira Através da Arte e do Ensino

Atualizado: 24 de jun.


"Quem abriu os Caminhos"
"Quem abriu os Caminhos"

Régis Francisco não separa arte de responsabilidade. Sua pintura nasce de uma urgência: a de recuperar histórias, afirmar identidades e confrontar ausências. O que move sua produção não é o estilo, é o que precisa ser dito. Régis pinta com consciência do que representa cada rosto, cada cor, cada gesto. Seu trabalho é feito com clareza e intenção.


Nascido no Brasil que raramente se vê refletido nos espaços de legitimação artística, Régis construiu sua linguagem a partir da memória negra, da experiência coletiva e do compromisso com a educação. Não há neutralidade em suas imagens. Ele pinta a partir de uma história que foi empurrada para as margens e agora exige lugar.


Sua obra tem estrutura. Os contornos são firmes, os gestos definidos. A paleta é quente, densa, terrosa. As cores acendem. Cada composição carrega força e identidade. Não há suavização. O que há é decisão. Régis não usa a cor para amenizar, mas para ampliar o impacto do que precisa ser visto.


As figuras que surgem em suas telas não estão ali para representar, mas para reivindicar. Seu figurativo é direto, frontal. Há densidade emocional, há tempo, há escuta de contextos que o Brasil oficial costuma evitar.


Como educador e palestrante, Régis leva essa mesma postura para outros espaços. Nas escolas, nas universidades e nos eventos de formação, sua fala tem o mesmo peso que sua imagem: provocar deslocamentos, abrir novas leituras. Ele conecta arte, política, comunicação e pedagogia com naturalidade e coerência.


Sua atuação vai além da pintura. Régis propõe uma revisão do imaginário, uma afirmação concreta de visibilidade e lugar. Não para encaixar o corpo negro nos moldes existentes, mas para construir outros enquadramentos, onde a centralidade seja real. Ele entende que o Brasil não pode continuar se vendo por espelhos que distorcem.


Seus quadros são documentos e projetos. Sua obra não é panfletária, é organizada. E por isso chega com mais força.


Como escrevi certa vez, e reafirmo:“Admiro em Régis a coragem de pintar o que muitos evitam ver. Sua arte é voz, pele e projeto de um Brasil possível, onde a beleza negra não é exceção, mas centro.”





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