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Foto do escritorMarisa Melo

"A Paz" de Luiz Campoy



A Arte, em seu caráter multidimensional, permite uma miríade de interpretações, num mosaico tão rico e complexo quanto o próprio ser humano. Retratando o indivíduo e a sociedade em que se insere, nela cabem o microcosmo e o macrocosmo. O pessoal e o social, o profano e o divino. Muito além do que vemos, existe todo um Universo associado a cada obra de arte. Com fragmentos de quem cria, de quem observa. De cada um e de todos.


Luiz Campoy interpreta os momentos que vive em obras originais e inesperadas, com os mais variados materiais. Sua escultura “Paz” traz uma reflexão sempre oportuna sobre algo que nos faz muita falta. Há muito tempo não vivemos um tempo em que países não estejam em guerra, pelos mais variados e injustificáveis motivos. Mas longe de ser um fato puramente social, essa falta de paz nasce dentro de nós. Fruto de nossos medos e inseguranças. Que nos antecipam a perda do que imaginamos nosso. Tememos. Da doença ao tiro. Da solidão à miséria.


Na escultura, mãos são representadas. As mãos que fazem a guerra também podem fazer a paz. Basta que estejam abertas e estendidas. E não fechadas pela avareza ou pelo ódio. Podem estar unidas, na prece ou no trabalho em equipe. Levantadas, evidenciando desarmamento ou chamando para a ação. Para um pacifismo ativo, onde palavras ou boas intenções são apenas o incentivo a realmente mudarmos nossa vibração e o mundo ao redor. Proporcionando abrigo, alimento e atenção ao semelhante. E renunciando a qualquer forma de violência, em nossos atos, palavras e pensamentos.


Quando nos conscientizarmos de que a Paz começa dentro de nós, seremos mais tranquilos, equilibrados e seguros. Prontos para as ações que propagarão essas ondas de luz para a casa, a cidade, o país, o Universo. Para que um dia nossas mãos, todas as mãos, possam aplaudir a beleza do mundo de Amor que construímos.




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