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NATAN D'SAMPA: TRÊS DÉCADAS DE ARTE QUE CONECTA RAÍZES E A CONTEMPORÂNEIDADE NO CENÁRIO GLOBAL

Atualizado: 24 de jun.



Natan d'Sampa
Natan d'Sampa

“A cultura é o que resta quando tudo o mais é esquecido.” — Émile Durkheim

É a partir dessa compreensão que o artista brasileiro Natan D’Sampa constrói sua trajetória. Natural de São Paulo, ele celebra mais de três décadas de produção autoral, marcada pela fusão entre técnica e conteúdo, forma e posicionamento. Seu trabalho transita entre o realismo e o surrealismo, sempre ancorado em temas identitários, históricos e urbanos.


Sua paleta, composta pelo vermelho vibrante, o branco luminoso e o preto profundo, são as cores da metrópole paulistana, referências diretas à cidade onde nasceu e vive. A pulsação urbana, o conflito entre origem e presente, a sobreposição de culturas, tudo isso está no campo visual que ele constrói.


Com presença crescente nos circuitos europeus e latino-americanos, Natan D’Sampa se consolida como um dos nomes brasileiros mais ativos da arte contemporânea atual. Nos últimos anos, sua pesquisa se aprofundou em temas ligados às raízes das Américas e da África, com foco nas etnias indígenas e africanas que formam o alicerce histórico e cultural do chamado Novo Mundo. Parte dessa produção será apresentada em Bruxelas, no Salon International d’Art Contemporain, promovido pela UP Time Art Gallery.


No centro dessa participação está a obra Pessoas Nativas, que retrata duas crianças, uma indígena e outra africana, em composição frontal, com olhar direto. A imagem, de leitura imediata e impacto visual controlado, funciona como manifesto. A pintura aponta para temas como colonização, diáspora, e preservação das raízes culturais. Natan tensiona. E o faz com controle formal e consciência de mensagem.


A série que segue para Bruxelas é, ao mesmo tempo, um tributo e um alerta. As obras propõem uma leitura mais atenta sobre a herança que nos constitui. Falam de origem, mas sem nostalgia. Apontam para a necessidade de construir uma identidade contemporânea que não ignore as culturas que a sustentam. A proposta é clara: destacar a importância de preservar vínculos culturais que, muitas vezes, seguem à margem.


Premiado recentemente com o primeiro lugar no Salão de Arte Contemporânea da UP Time Art Gallery, Natan segue expandindo sua atuação internacional. Sua participação no salão de Bruxelas é um dos destaques da galeria, oferecendo ao público europeu não apenas uma estética marcada, mas um discurso visual coerente com os desafios do presente.


A exposição não é apenas um intercâmbio formal entre Brasil e Europa. É um convite a pensar identidade, herança e cultura como territórios vivos. E a arte de Natan reafirma que, mesmo em tempos de esquecimento, ainda há quem pinte para lembrar.




Pessoas nativas_acrílica sobre tela_2024 - 60x80 cm - Série Origens
Pessoas nativas_acrílica sobre tela_2024 - 60x80 cm - Série Origens



Origem: a HIstória indígena das Américas - acrílica sobre tela_2024 65x92 cm - Série Origem
Origem: a HIstória indígena das Américas - acrílica sobre tela_2024 65x92 cm - Série Origem


Teias da Miscigenação - acrílica sobre tela_2024 - 60x100 cm / Série Origem
Teias da Miscigenação - acrílica sobre tela_2024 - 60x100 cm / Série Origem


Instagram: @natandsampa


 

Serviço:

  • Evento: Exposição Salon International D'art

  • Galeria: UP Time Art Gallery

  • Curadoria: Marisa Melo

  • Obra em destaque: Pessoas Nativas

  • Local: Bruxelas, Bélgica

  • Datas: 22 a 24 de novembro de 2024

 

 



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