O léxico de Mônica Ruggiero revela-se na construção de um vocabulário visual consistente, formado por cores densas, gestos orgânicos e atmosferas que transformam suas telas em matéria viva. Mesmo em fases e séries diferentes, sua obra mantém continuidade, reafirmando a identidade de uma artista que cria uma gramática própria. Inspirada por memórias, sonhos, cotidiano, músicas e filmes, Mônica traduz sua visão de mundo em um corpo pictórico coeso e em constante expansão.

A artista Bia Cândido desenvolve sua linguagem pictórica a partir de uma pintura direta, estruturada em blocos de cor e marcada por referências brasileiras. Sua produção transita entre corpo, paisagem e arquitetura, com domínio da técnica em acrílica e uma abordagem clara, sem idealizações. O texto analisa sua construção formal e o processo de afirmação de uma presença visual própria no campo da arte contemporânea.