Na obra Universos, Lenny Hipólito une arte, filosofia e geografia do olhar. Cada ponto é partícula de consciência e cor, formando um mapa simbólico da existência. A artista transforma o pontilhismo em reflexão sobre o tempo e o humano. Exposta em Atlas da Consciência sob curadoria de Marisa Melo na Casa Palma, a pintura propõe o olhar como experiência filosófica.

A Bienal de São Paulo é mais que um evento expositivo: ela redefine pautas, legitima artistas e reorganiza o mercado brasileiro de arte. Este ensaio analisa como galerias ajustam estratégias, colecionadores revisam interesses, o público amplia seu repertório e a educação incorpora novos referenciais críticos. A cada edição, o impacto ultrapassa o pavilhão e se reflete em práticas institucionais, no imaginário coletivo e nas futuras gerações de artistas.