A série A Enciclopédia de Istambul inspira uma leitura curatorial e filosófica sobre arte contemporânea como deslocamento e linguagem. A trajetória de Zehra e Nesrin revela tensões urbanas, identidade e subjetividade em trânsito. Este artigo propõe à artista e ao público pensar a cidade como campo simbólico e a arte como reorganização dos códigos visuais, afetivos e políticos da existência.

Reflexão curatorial e filosófica sobre referencialidade na arte contemporânea. O texto investiga como a produção artística pode emergir de vínculos internos, memórias afetivas e experiências incorporadas, sem recorrer à ilustração direta ou à narrativa linear. A análise aponta como certas obras se sustentam em tensões não resolvidas e como o gesto artístico pode tornar visível o que não se formula em discurso.