top of page

Cenas Efemeras: Abstrações Cubistas da Transitoriedade

Ao longo da última década, tenho imergido em um profundo e enigmático universo, uma jornada de exploração que se debruça sobre os mistérios da impermanência e da efemeridade que permeiam a existência humana. Em busca de compreender a fugacidade do tempo que nos é concedido neste efêmero plano terreno, mergulhei nas vastas profundezas do budismo, do espiritismo e da filosofia, e percorri os intricados caminhos da psicanálise, devorando volumes de obras que atestam a fugacidade da vida.

O tempo, esse incomensurável rio que flui ininterruptamente, é o cenário de nossa breve existência. E é sob o título de "Cenas Efêmeras: Abstrações da Transitoriedade" que convido a uma imersão visual, para desbravar as camadas mais íntimas das reflexões sobre a vida e a importância de nutrir vínculos genuínos.

Neste mundo de constante mudanças, onde as relações e o tempo se entrelaçam em uma dança cósmica, este projeto se eleva como um farol de consciência. Por meio de uma narrativa poética e visualmente envolvente, somos gentilmente lembrados dos ciclos que se fecham e das metamorfoses que nos moldam. Os ponteiros dos relógios, com sua cadência implacável, ecoam a sinfonia da transitoriedade, uma melodia cujas notas ressoam no cerne de nossa alma.

As obras transitam entre o figurativo e o abstrato, têm uma paleta de tons que oscila entre o branco, o preto e o sépia, apresentam um leque diversificado de cenas efêmeras. Algumas abstrações carregam consigo a leveza de um véu, evocando a sensação de paz. Outras revelam formas vultuosas, imersas em uma dança de linhas e ângulos, simbolizando a grandiosidade e a imponência da existência efêmera.

Que cada obra seja uma oportunidade para abraçar e nutrir cada vínculo humano e viver com a plenitude que verdadeiramente merecemos. Que essa coleção seja um poético lembrete da brevidade de nossa passagem por este efêmero palco da existência.

bottom of page