Arte além das Galerias

O caminho está invertido. As artes plásticas que costumam ocupar paredes e salas de museus e galerias e esperar a chegada do público estão conquistando e dando um novo sentido a espaços inusitados.
Fábricas abandonadas, estações de trem, espaços esquecidos na cidade, cafés, restaurantes e lojas de móveis.
A teoria do cubo branco e a neutralidade da sala expositiva abrem um palco de interação próximo ao cotidiano do público. Levar a arte para outros lugares, com os cuidados necessários, é fundamental para que todos possam visitar.
Aprendemos a olhar as obras de arte com as mãos nas costas e a respeitar as restrições e regras do salão de exposições. Ao sair deste local tradicional, as pessoas começaram a perceber que é adequado para todos. Essa é uma forma de incentivar a arte a ser mais democrática, de reconhecer nossos artistas emergentes de alta qualidade e de mostrar essa capacidade de produção para a cidade.