
Díptico: "A Espera I e A Espera 2" - Óleo sobre tela_120x120 cada painel
Lenny Hipólito, em sua incursão estética, se debruça com rigor sobre a representação das emoções mais complexas, utilizando o pontilhismo — uma técnica enraizada no Impressionismo francês do século XIX. Esta abordagem, exige uma análise atenta da disposição das pinceladas e sua relação com a tela, revela-se como um meio de expressão não apenas técnico, mas também filosófico. A obra de Lenny, com sua riqueza de matizes delicados e formas intrincadas, compõe uma sinfonia visual, onde cada ponto, por mais diminuto que seja, contribui para o todo harmonioso da obra. Ao contemplar suas criações, o espectador se vê envolvido em um jogo de equilíbrios, onde a manipulação dos materiais — com uma destreza técnica que se impõe sem esforço — nos conduz ao cerne de um domínio artístico sublime.
Uma característica marcante de sua prática reside no emprego constante dos tons dourados, que evocam o ouro e conferem às suas obras uma luminosidade etérea. A paleta que Lenny escolhe cuidadosamente parece emanar das entranhas da tinta, projetando a riqueza de forma sublime.
O Díptico de Lenny Hipólito, intitulado "A Espera I " e "A Espera II", exibe-se com primor em óleo sobre tela, com dimensões de 120x120 cm cada. A dualidade intrínseca à obra reflete uma experiência de suspenso tempo, uma espera que, ao mesmo tempo em que é marcada por uma calma tensa, exibe um silêncio interno, quase poético. A artista, com sua sensibilidade, imerge no campo da pesquisa e da criatividade, forjando uma linguagem artística única, onde a técnica e a emoção se entrelaçam em uma dança visual que vai além do ordinário. Ao se aproximar de seus trabalhos, o espectador não apenas observa, mas vivencia uma experiência sensorial, na qual o tempo e o espaço parecem se dilatar, dando lugar ao fascínio pela complexidade emocional da forma.
As obras fazem parte do acervo da exposição História de Todas Nós Mulheres, realizada pela UP Time Art Gallery, destacando a relevância da arte feminina e a força das narrativas que conectam mulheres em suas diversas experiências.
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