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Autoral

"ÁGUA (NÃO SÓ) PARA BEBER"
Fotografia Fine Art

 

A coleção “Água (não só) para beber”, representa minha gratidão a este elemento tão necessário, tão presente e tão vital.

No “Cântico das Criaturas”, São Francisco a chama de “Irmã Água, útil, humilde, preciosa e casta”.

Símbolo de pureza, ela está conosco em todos os momentos.

Junto com o choro que anuncia nosso nascimento, ela vem nas lágrimas de alegria dos que esperaram pela nossa chegada. E assim começamos nosso curso pelo rio da vida.

 

Ao longo do caminho, ela estará sempre conosco, em suas mais variadas manifestações.

Na solidez fria do gelo e no vapor escaldante, ela reflete nossos estados de espírito, ora calorosos, ora glaciais.

Em orvalho, neblina ou nuvem.

Abraçando e envolvendo na forma de chuva.

Com a violência de uma tempestade ou na delicadeza de uma garoa, pintando de cinza uma tarde solitária.

Gotas de chuva no telhado, embalando o aconchego de nossos sonhos.

Correnteza, quedas d’água: como véus que se abrem, revelando a Natureza.

 

Nutrindo raízes, acariciando folhas. Trazendo flores, servindo frutos.

Vida para quem tem sede.

Morte para quem se afoga.

No esporte, no trabalho e no sexo, ela é o suor que pinga de nossa testa.

 

Até o dia em que completamos nosso ciclo e o rio da vida chega ao mar.

Mar enorme, desconhecido, um oceano de mistérios e esperança.

Numa travessia em que nossa única bússola será o amor que conseguimos compartilhar.

Uma vez mais, em forma de sentimento, ela virá nas lágrimas dos que nos levarão, para sempre, em suas memórias.

 

Voltamos ao pó, mas a Irmã Água continua presente nos que seguem vivos.

Em vida, sentimentos, morte.

"IMPERMANÊNCIA"​
Fotografia Fine Art

Com o projeto “Impermanência” quero contribuir para a criação de uma consciência sobre a transitoriedade. Sua aceitação pode ser libertadora. Como na história do imperador que pediu a seus sábios um amuleto que o ajudasse a enxergar a ilusão dos momentos de euforia e tristeza. O que eles lhe entregaram foi uma placa onde estava escrito “Isto também passará”.

Sabemos que tudo passa. Ainda assim, principalmente no Ocidente, a morte é um tabu. Não se pode nem falar a respeito dela. A lembrança inconveniente de que mesmo nossas vidas chegam ao fim, é evitada. Para quem mentimos? Quem estamos enganando?

Sem negação e sem escapismo, o que precisamos é buscar a preparação para esse processo. Afinal, todos nós, um dia, vamos morrer. Buscamos uma vida intensa. Só nos falta a coragem para enfrentar o fato de que essa peça tem um epílogo, que deve dar sentido ao que veio antes e preparar as cenas dos próximos atos, em que seremos, uma vez mais, protagonistas.

Na busca incessante de amor, sucesso, dinheiro e aparências, rodamos em círculos, em alta velocidade. Até que, de repente, sem aviso, essa ciranda é interrompida. E somos obrigados a um mergulho interno que nos faz, finalmente, questionar nossos apegos e aceitar que tudo passa. Até nós.

E depois?

Há um depois? Para onde levam o túnel, a ponte, o partir? Neste projeto, apresento vida e morte como faces de uma mesma moeda. Com a convicção de que há uma sequência nesse enredo.

E de que é preciso perceber que há morte na vida e vida na morte. Yin e Yang.

Morte nos vários “eus” que enterramos, em nosso processo de contínua transformação.

Vida que segue em outras dimensões e na memória de todos que cruzaram nosso caminho.

O interesse pela arte aumentou a demanda por obras diversas, com vários leilões realizados ao redor do mundo, e o mercado movimenta cerca de 200 bilhões de reais por ano.

Com o avanço da tecnologia e da globalização, o mercado mundial de arte se estabeleceu;  exposições, instalações, e as mais diversas formas de arte visual. O Brasil é um dos principais países exportador de arte  no mercado mundial.

 

É importante que os profissionais da área ou interessados entendam o funcionamento e as regras do mercado de arte.

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